domingo, janeiro 29, 2006

Rita catita

A rita catita está de partida! Ontem foi o jantar de despedida... e eu não fui. Desculpa-me, amiga, pela ausência, mas as coisas por vezes não correm como as planeámos, e assim foi desta vez. Mas sei que em breve regressas, para "te esqueceres" como só tu o fazes (...e a Filipa!), para te rires, para dançares... para contares como foi.
Hoje neva, em Lisboa, e em Lisboa nunca neva. Hoje chove, quando não neva, e reza a história que faz frio. Volta rápido, mas aproveita cada instante que lá estiveres...

quinta-feira, janeiro 26, 2006

Até breve!




Pois é Imagens, a nossa futura farmacêutica vai-nos deixar por três mesinhos!!!
No Sábado lá estaremos todas (ou quase) no jantarinho para lhe desejar uma boa estadia!! De seguida o Lux estará á nossa espera...mas...espero que tenham consciência que eu vou estar lá..o que significa que a probabilidade de entrarmos irá estar muiiito reduzida!Boa sorte!
Aqui fica um beijinho meu para a Rita!Aproveita bem o tempo que vais ver passa a voar! :)

A minha banda sonora do Trabalho!

Deve ser para me lembrar...

I ain't got no home,
ain't got no shoes
Ain't got no money,
ain't got no class
Ain't got no skirts,
ain't got no sweater
Ain't got no perfume,
ain't got no bed
Ain't got no mind
Ain't got no mother,
ain't got no culture
Ain't got no friends,
ain't got no schooling
Ain't got no love,
ain't got no name
Ain't got no ticket,
ain't got no token
Ain't got no God

And what have I got?
Why am I alive anyway?
Yeah, what have I got
Nobody can take away?

Got my hair,
Got my head
Got my brains,
Got my ears
Got my eyes,
Got my nose
Got my mouth,
I got my smile
I got my tongue,
Got my chin
Got my neck,
Got my boobs
Got my heart,
Got my soul
Got my back,
I got my sex
I got my arms,
Got my hands
Got my fingers,
Got my legs
Got my feet,
Got my toes
Got my liver,
Got my blood
I've got life ,
I've got my freedom
I've got the life
I've got the life
And I'm gonna keep it
I've got the life
And nobody's gonna take it away
I've got the life!!

Nina Simone- Ain't Got No/I've Got Life

terça-feira, janeiro 24, 2006

P'rá frente é que é o caminho!...


Bolas, depois do balde de cruel realidade que a Santos nos atirou (e que às vezes faz falta...) até me sinto mal em dizer: Já sou enginhêira!!! Já sou enginhêira!!! Ihihihih... (mais uma para o desemprego...) E pronto, agora que já tirei isto do meu sistema, quero felicitar a Artolas pela excelente ideia de criar um cantinho nosso porque, apesar do MSN e dos treinos e das (poucas) saídas, havia um vaziozinho que espero que agora desapareça. Obrigada Bélit! Iiiiimaaaaagens!!!
(Filipa, apareces na foto!!!Iééé...!LOL)

Estiquem os braços, fechem os punhos e estendam dois dedinhos: Cavaco, Cavaco, Cavaco!

Pois é, meninas... Quando pensava que não podia estar mais neura, eis senão quando o domingo condenou a minha semana (e quem sabe os próximos cinco anos) à depressão. Eu já tinha trabalho a mais e já estava a pensar que tinha que reduzir o ritmo, senão o corpinho ia fazer um shut down automático e lá se ia a dança, mas, depois dos resultados eleitorais de domingo, dou por mim a considerar uma viagenzinha a um spa... E, sei lá, podia ficar por lá uns meses ou uns anos.

Isto de ser comunista não é fácil... Ver as potencialidades desta nossa sociedade, conseguir entrever nas pessoas a capacidade vital de compreender o bem maior e perceber que, no fundo, o bem maior não passa do egoísmo individual de querer estar bem e que os nossos estejam bem... Ver estas coisas e ter esperança, levantar o coração todos os dias pensando que no futuro é que estará aquele objectivo, e depois ser involuntariamente banhada com a água mais gélida do Antárctico!

Como é que é possível que, depois de dez anos de cavaquismo, depois de uma década de repressão e ataque aos nossos direitos, as pessoas pensem que o homem é a melhor opção para a nossa presidência?? Não quero ofender ninguém e, se alguma de vocês votou Cavaco, perdoe-me o desabafo... Mas, sinceramente, será assim tão difícil de perceber que o homem que nunca se engana e raramente tem dúvidas é o culpado do estado miserável do nosso tecido produtivo nacional? Trazer investimento estrangeiro para Portugal é muito bom - é excelente! Vamos, então, dar às empresas estrangeiras todos os privilégios possíveis e imaginários para elas depois se deslocalizarem para países onde a mão-de-obra e a matéria-prima são mais baratas. E depois? Ora, depois ficamos na merda (pardon my french)! Afinal, o que são 500 mil desempregados? Coisa pouca, claramente...

Isto, não para dizer que o Cavaco como Presidente da República possa apresentar mais deste género de projectos, mas para vos dizer, com o coração nas mãos, que este Governo quer o mesmo para o nosso país e que, portanto, nenhuma das leis prejudiciais para os trabalhadores portugueses vai ser vetada. Se estão à espera de estabilidade, preparem-se para ela, porque, com o Governo de maioria absoluta do chamado centro-esquerda e com um Presidente assim, estamos no bom caminho para a estabilidade. A estabilidade das grandes empresas, dos bancos, dos grandes investidores... Esses, sim, vão fazer dinheiro. Nós, caras amigas, vamos ver os barquinhos a partir do porto, vamos levantar a mão em despedida e dedicar o nosso tempo a fazer contas e a tentar encontrar uma maneira de não caírmos abaixo do limiar da pobreza.

E o que é que isto tem a ver com a dança? Nada e tudo. Nada, porque é política, porque é economia, porque é daquelas coisas que o povo português escolhe não perceber. Fecham os olhos e preparam-se para a queda, esperando apenas que seja menos má do que a anterior. Mas também tem tudo a ver! A nossa cultura vai-se perdendo, os nosso intelectuais vão-se embora, os grupos de teatro acabam, assim como os de dança. Tudo o que seja a mínima expressão individual dever-se-ia sentir ameaçado por esta conjuntura!

Já sei que estou a ser mesmo muito pessimista e admito que estou com uma profunda neura, mas não posso evitar. Não consigo encarar suavemente estas eleições e dizer que não faz mal e que amanhã é outro dia. Amanhã não é outro dia; amanhã é mais do mesmo e, enquanto inventam mais leis que permitem mais e mais situações de trabalho precário, nós vemos os jogos de futebol e sofremos porque o Sporting está numa posição vergonhosa; bebemos uma cervejinha e fazemos muita força para afastar a realidade de nós...

Só espero que, quando acordarmos, não seja tarde demais.

Bjs!

quinta-feira, janeiro 19, 2006

Porque não quero ficar para trás!...

Porque não quero ficar para trás, decidi também escrever neste novo cantinho; para não ser esquecida e porque todas estão a dar o contributo, bem..., todas as que já aceitaram o convite para o blog... e para que também haja um bocadinho de mim!

Mas a verdade é que não sei bem que bocadinho de mim hei-de pôr aqui, podia falar do livro que tenho à cabeceira, podia falar da série que estou a ver em DVD, podia falar da música que toca repetidamente na minha cabeça nos últimos tempos, podia até falarvos do que ando a estudar e não sei bem por onde começar...

Que o blog continue na qualidade, ou mais ainda, que o seu início prometeu!

Beijinhos

O primeiro lamento

E, pronto, minhas amigas! Eis que as novas tecnologias nos apanham... Sim, qualquer dia, ganhamos um programa de televisão e editamos dvd's, mas não sem antes inventarmos um livro qualquer do Pipi - para quem não sabe, os gajos do Gato Fedorento começaram com um blog.

Bom, e enquanto a Isabel Artolas "posta" um poema de Alberto Caeiro, eu vou abrir as hostilidades. Sim, vou-me queixar! Olha, estou cansada... Apetecia-me que os treinos fossem uma vez por mês, mas que eu não ficasse obesa com isso; apetecia-me que fossemos jantar às segundas, terças e sextas... beber uns copos, sei lá!, qualquer coisa que não implicasse esforço físico e/ou mental (riscar o "ou" em caso de danos irreversíveis nos tímpanos causados por uma certa professora).

Também podíamos jogar às cartas. Fundávamos um clube de Espadinha ou Copas e obrigávamos toda a gente a estar num sítio quentinho, com mantinhas a tapar as pernas e, de preferência, acompanhadas por uma musiquita qualquer... Pronto, tá bem, podem ser as mirandesas. Assim, não lhe perdíamos totalmente o gosto! E podíamos dar o controlo da aparelhagem à dra. Rita Garcez: ela escolhia os CD's, as músicas e até podia investir num sistema de som surround só para tornar a coisa mais audaciosa. Mas só com uma condição: não se poderia chegar depois das 20.30 e não se poderia abandonar a cartada até às 22.30. Afinal, isto tem que ter ordem!

Ou então, ou então, podemos formar o primeiro clube português de luta livre de dedo grande do pé! Esta preparação toda dos pézinhos tem que servir para alguma coisa; principalmente, aquela parte de dobrar os dedinhos e o peito do pé para subir do chão ou descer para o mesmo, comforme desejos coreográficos de "you-know-who".

Bom, adiante! Na verdade, por mais extenuantes que sejam estes nossos treinos e insistências em participar em eventos internacionais, lá estou eu batida. E, quando não estou, que foi o caso destes últimos dias, dá-me para o remorso. E ainda por cima, devo dizer, o remorso nem é merecido, porque até tenho estado em árduos trabalhos. E depois ainda é pior, quando chego ao treino e me apercebo que ando totalmente aos papéis... a apanhar bonés, à nora, sem saber a quantas ando (vá, a expressão escolhem vocês).

Isto está de tal forma entranhado em mim que chego mesmo a sonhar com a dança. Sonho que sou uma habilidosa bailarina, com todos os atributos de uma borrachinha tipo Inês Almeida ("aka", comadre da dra. Ritinha Silva) e com ainda mais qualidades de uma qualquer prima-ballerina à vossa escolha... E, depois, chego ao treino preparadíssima para me desmanchar em habilidades quando percebo que o corpinho não dá para tanto entusiasmo. É uma desilusão! Um verdadeiro balde de água fria... E isto só se agrava quando chegam fotos e filmes, em que penso "Ó, meu deus, mas o que é que eu ando a fazer aqui?". Claro que há que referir a fabulosa excepção de uma certa e determinada foto que a Isabel Artolas me tirou em Berlim e que está verdadeiramente pró!


Não me canso de mostrar esta foto! Claro que, a certo ponto, pode tornar-se algo narcisista, mas deixem-me lá curtir isto.


E já me alonguei por demais nesta estupidez de texto que me apeteceu escrever só porque recebi o convite para participar no blog e estava na hora de almoço... Pronto! Acabou-se!


Às vezes, em dias de luz perfeita e exacta,
Em que as coisas têm toda a realidade que podem ter,
Pergunto a mim próprio devagar
Porque sequer atribuo eu
Beleza às coisas.

Uma flor acaso tem beleza?
Tem beleza acaso um fruto?
Não: têm cor e forma
E existência apenas.
A beleza é o nome de qualquer coisa que não existe
Que eu dou às coisas em troca do agrado que me dão.
Não significa nada.
Então porque digo eu das coisas: são belas?
Sim, mesmo a mim, que vivo só de viver,
Invisíveis, vêm ter comigo as mentiras dos homens
Perante as coisas,
Perante as coisas que simplesmente existem.

Que difícil ser próprio e não ser senão o visível!

Alberto Caeiro

terça-feira, janeiro 17, 2006

I-MA-GENS!!!!!

"finalmente online"

Pois é, miúdas, resolvi lançar-nos na blogosfera para podermos partilhar ainda mais esta nossa paixão. Vejamos como isto corre... Informações de saraus, fotos, poemas indecifráveis (em homenagem à nossa Lili), discussões abertas sobre fatos, músicas e tecidos, dinheiros, dívidas e prazos, enfim... o mundo, virtual e real!
Sara, continuamos à espera da nossa página ;o)